Viver e morrer sem dor
O serviço de Cuidados Paliativos e a Clínica da dor trabalham juntos para aliviar não só a dor, mas também outros sintomas de natureza física, social, emocional e espiritual que afetam o paciente durante o percurso da doença e não apenas na fase terminal. O olhar é na atenção global ao paciente do câncer, observando suas fragilidades e limitações bastante específicas.
“A maioria das pessoas que chega ao serviço não tem mais possibilidade de tratamento terapêutico, mas esse paciente precisa ser cuidado para que tenha um mínimo de qualidade de vida e dependa menos do hospital. Nossa preocupação tem sido ajudar ele e a família a adaptarem-se às mudanças de vida impostas pela doença, bem como promover a reflexão necessária ao enfrentamento da doença”, afirma Dra. Karla Assunção Emerenciano, subcoordenadora do HLA. “São diferenciais da Liga no tratamento dos pacientes do câncer. Somos o único serviço aqui no Estado que oferta esse suporte”, acrescentou a oncologista.
Clínica da dor atende em média 5 mil pacientes por ano, a um custo estimado de 200 mil reais, custeado inteiramente com recursos próprios. A instituição hoje busca alternativa financeira para a sustentabilidade do programa.
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