A cada dois minutos, uma mulher é diagnosticada com câncer de mama. O dado assustador traz ainda outro agravante: muitas vezes, a doença é descoberta em estágio avançado, o que pode dificultar e até impossibilitar a cura. Para tentar reverter esse quadro, foi criado, em 1997, nos Estados Unidos, o Outubro Rosa.

O movimento, que prega principalmente a importância da detecção precoce do câncer de mama – possível por meio do autoexame e da mamografia – logo se espalhou. Atualmente, durante o mês de outubro, o mundo quase todo se colore de rosa.

Em Natal, a mobilização começou em 2009, trazida pela Liga Contra o Câncer por meio de suas voluntárias, quase todas ex-pacientes. Os grupos Rede Feminina e Despertar difundiram a ideia do diagnóstico precoce pela cidade. “Fizemos quatro palestras por dia sobre câncer de mama em outubro do ano passado”, orgulha-se a coordenadora de eventos do grupo Despertar, Gilvanete Guedes.

Segundo tipo mais frequente no mundo, o câncer de mama é o mais comum entre as mulheres, respondendo por 25% dos casos novos a cada ano. Se diagnosticado e tratado oportunamente, o prognóstico é relativamente bom.

57.960 foi a estimativa de novos casos de câncer de mama em todo o país para o ano de 2016. Previna-se!