Liga atua para que novos tipos de tratamentos de câncer de mama sejam incorporados ao SUS
O avanço da ciência no combate ao câncer tem apresentado resultados expressivos nos últimos anos. No Brasil, medicamentos de bloqueio hormonal modernos para tratamentos em estágio avançado (inibidores de ciclina), já foram aprovados pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) e são realidade no combate ao câncer de mama na rede privada.
A Liga foi uma das instituições convidadas a participar de um projeto criado para buscar novas incorporações de tratamentos e medicamentos em oncologia a pacientes SUS, através de ciência inovadora e tecnologias digitais. Representantes de hospitais referência no Nordeste do país, como o Instituto do Câncer do Ceará (CE), Hospital Aristides Maltez (BA) e o Hospital Napoleão Laureano (PB), unem-se no propósito de entender a realidade e as particularidades dos pacientes de cada região do Brasil, levando em consideração as diferenças regionais entre os estados.
“Para os pacientes em estágio avançado de câncer de mama, as terapias com inibidores de ciclina (bloqueio hormonal) já se provaram muito efetivas, apresentando aumento significativo no tempo e qualidade de vida. É preciso que o SUS incorpore não apenas a medicação, mas toda a estrutura necessária para atender o paciente. Esse medicamento já é oferecido pela saúde suplementar (planos de saúde) há mais de um ano, temos esperança que, em breve, o SUS possa ofertá-lo”, pontua a oncologista Sulene Cunha, coordenadora da Oncologia Clínica da Liga Contra o Câncer.
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