Atendimento aos pacientes | Liga organiza estratégia durante surto de Covid-19

Atendimento aos pacientes | Liga organiza estratégia durante surto de Covid-19

Segundo a superintendência da rede hospitalar, o número de atendimentos ambulatoriais (consultas com pacientes tratados) caiu de 600 para 300 durante o período de avanço do coronavírus, uma redução de 50%. A medida consta nas ações previstas no plano de contingência, que entrou em ação quando o Ministério da Saúde foi notificado do primeiro casos suspeito no país. “Estamos agindo visando reduzir aglomeração de pessoas nas recepções, mas sem esquecer da principal missão da Liga que é o tratamento oncológico de excelência”, aponta o Dr. Arthur Villarim, diretor médico da Liga Contra o Câncer, que detalha que, entre funcionários, pacientes e acompanhantes, o número de circulação na rede caiu de 3 mil para 2 mil pessoas por dia em todas as unidades da rede.

Os atendimentos ambulatoriais que foram postergados obedecem “uma margem de segurança”, segundo o médico. “São pacientes que já passaram pelo tratamento e são acompanhados. O risco pra eles de vir aqui nesse momento é maior do que se aguardar e ser consultado em um momento mais adequado”, detalha, se referindo ao período de cinco anos que os pacientes que passam por tratamento oncológico devem ser acompanhados por uma unidade especializada com uma periodicidade de consultas que varia entre seis meses e um ano.

O cuidado com os pacientes também motivou uma reorganização da atividade laboral. Dos funcionários que compõem o quadro administrativo de uma das cinco unidades da rede, apenas 10% continuam dando expediente in loco. Os outros 90% trabalham de casa, sem prejudicar o andamento das tarefas. No entanto, não houve baixa alguma no expediente dos profissionais de assistências. “Em um momento peculiar desse, não liberamos os médicos, enfermeiros e técnicos de enfermagem. Nosso paciente precisa continuar sendo assistido, então esses profissionais seguem atuando para proporcionar a sequência do tratamento aos pacientes que necessitam”, detalha Villarim.

Conteúdo via Tribuna do Norte

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